Hoje o ex-quase-presidente americano Al Gore recebeu o prêmio Nobel da Paz, que será dividido com o IPCC (Instituto de Pesquisa de Mudanças Climáticas Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU). Por pura coincidência eu assisti o documentário “Uma Verdade Inconveniente”, pela primeira vez, antes de ontem. Sem dúvida vale a pena alugar/ripar… nem que seja para aprender como montar uma apresentação keynote… 🙂
O prêmio dado ao Al Gore e o documentário me fizeram relembrar uma das minhas paixões no mundo do empreendedorismo: as empresas verdes… legítimas construtoras de um eco-capitalismo. Entre os meus sonhos está o de construir uma empresa que gere, além de riqueza, um enorme impacto ambiental positivo.
Um dos exemplos mais interessantes que consigo lembrar agora é o TerraCycle. Essa empresa, fundada por um cara de 20 e poucos anos que abandonou a faculdade no primeiro ano, usa lixo (orgânico e garrafas PET) para produzir adubo líquido. É simplesmente genial… Eles praticamente não tem custo de matéria prima (coletam o lixo nos bandeijões das universidades próximas da empresa e as garrafas PET são recolhidas por alunos de ensino fundamental e doadas à empresa), empregam pessoas com baixa escolaridade e que vivem na comunidade ao redor da empresa e oferecem um produto que – aparentemente – é melhor do que os concorrentes da feia-e-má indústria química. Vale muito a pena pesquisar um pouco sobre a empresa, principalmente sobre a sua história (aqui vai uma sugestão de matéria – “Coolest Little Start-up in America”).
Como o TerraCyle há outras empresas… apesar do calor insuportável que me irrita profundamente nesse momento eu consigo lembrar do ZipCar e da brasileira Goóc.
Vou tentar escrever um pouco mais sobre eco-capitalismo daqui pra frente.
Enquanto isso leiam essa curta matéria da Wired sobre o assunto.
Plano "A" 